Nem sempre a luta parece valer a pena, nem sempre
O grito vale o silêncio que se trava dentro de cada um.
Às vezes eu tenho vontade que ninguém tem,
Vontade de ficar preso dentro de um sonho, almejando.
Almejando o dia em que este se tornará realidade,
Mas, ah dindi, quem faz a vida somos nós,
E nem sempre há tempo ou vontade para fazê-la.
Às vezes me prendo em sonhos irrealizados
Às vezes me prendo em vontades errôneas
Às vezes fico tão “às vezes” que não sei se já é dia ou noite.
São tantos por quês que me pego sentado, deixando a vida passar
Deixando os sonhos pra trás, deixando o azul virar preto.
Deixando simplesmente minh’alma tornar-se vontades.
Sou um ser de desejos, um ser de desejos parados num
Destino cheio de barreiras.
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