quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Sempre objeto, nunca por onde de ser vivo.


Muitos reclamam de serem considerados simples “objetos sexuais”, mas já se pararam para pensar o que fazem pra levar esse rótulo? O que acontece é que muitos fazem o que fazem sem pensar nas consequências, sem colocar a mão na consciência pra ver se esses atos terão futuros resultados, sendo positivos e negativos. Quando percebem o mal que consigo próprios fazem, se demasiam em lágrimas e juram nada mais fazer, mas acho que essa não é a saída, saber o que fazer, com quem fazer é um ótimo e prazeroso começo. Às vezes falta uma balança de precisão na vida de muitos, ver que mesmo tendo pura liberdade de ir e vir, muitas coisas podem o prejudicar, mas afinal, o que tudo isso tem a ver com “objetos sexuais”? Pois saiba, tem tudo haver. Por tantos atos de baixo pudor, nos tornamos vulneráveis às pessoas, e às vezes por falta de algo, nos tornamos 100 vezes mais vulneráveis, aderindo a tudo que qualquer um que chega com um bom papo diz. É eu sei, estou parecendo uma prostituta revoltada dos anos 90, tentado fazer uma revolução sexual, tentando mostrar que somos mais do que aparentamos, mas não é isso. A questão é que devemos ser “sexy” sem sermos “vulneráveis e vulgar”, é questão de cabeça, saber que devo jogar no alto minhas armas de conquista, porém saber também quando parar, muitos momentos damos muita liberdade a quem nem ao menos sabemos o que está sentindo. E aí se entra os “objetos sexuais” mais uma vez, por sermos tão assim, tão ‘carentes’, tão vulneráveis, tão ‘vulgares’, acabamos nos permitindo de mais a quem de menos merece e quando levamos o famoso “pé na bunda” achamos ruim e nos consideramos puros objetos, mas nem percebemos que por nossa culpa isso acontece. E perceba, não estou trazendo ou levando sermão a ninguém, estou usando todos os termos em seu devido plural, pois sim, em algum momento todos passarão por essa crise de “sou tão lixo que sou apenas um objeto de prazer a asquerosos seres”. 
Só de finalização: Não seja tão mesquinho e tão fácil, aprenda a usar sua sensualidade com quem merece, não saia achando que o primeiro que aparece em um rolé dizendo que gostou de você, realmente sente algo. Saiba frear as coisas para evitar decepções futuras. Chame esse texto do que quiser, mas é só um relato informativo a muitos que reclamam de serem considerados “objetos sexuais”

Igor Passos

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