sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

De cá pra lá, talvez poesia.

Não sou de versos juntar, 
Raramente destes rimar.
Não sou de poesia criar,
Mas pra você, destas crio até o mar.

Na contramão te encontrei,
Sentei, parei observei.
Serenidade no olhar,
Te vi e pronto, meu coração
[veio a palpitar].

Três semanas se passaram,
Os anjos vieram a clamar.
Um sentimento brando e puro,
Que de amor decidi chamar.

Não penso tanto nesse incerto futuro,
Deixo fluir, deixo criar.
De você ao dormir gosto de lembrar,
E assim ao acordar, teu sorriso vislumbrar.

Ainda te crio aqui,
Ainda te faço aqui bem
Rezo a Deus pela tua guarda,
Tirando até a minha, amém.

É que te gosto,
Te dengo, e tu?
Nem sabes...
É que te quero,
Te desejo, e tu?
Nem cabes...

Mas sorria amor, 
Um dia eu bato em tua porta.
Violão de um lado,
Sorriso do outro.
Pra eu sorrir nem precisa de rima,
Precisa só do teu sorriso
Pra que tudo seja que nem 'P'
[de perfeito, assim como você]

Igor Passos

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