sexta-feira, 1 de março de 2013

Não é uma questão pessoal, mas sim opcional.

Não sei ao certo o real motivo de falar sobre isso, ou se realmente devo passar meia hora escrevendo sobre isso, mas algo me diz que tenho que fazer, aliás, não aguento mais ficar vendo isso e fingir estar cego. Esse texto FINALMENTE não se trata de amor, ou vida clichê ou coisas que eu efetivamente escrevo, venho falar sobre uma coisa que anda acontecendo. Não tem um nome a isso, talvez possamos chamar de imaturidade, infantilidade ou não, pode ser equívoco meu. Mas vamos ao ponto.
Todo mundo já teve ou tem um "amigo" mais velho, ou alguém repetente na sala de aula, ou um parente super "Uou sem limites", e no começo desse emaranhado de sentimentos e coisas novas nos sentimos de certo modo infinitos, aliás, são experiências novas as que essa pessoa nos conta, é um mundo novo, um mundo fora do comum de início. Até aí é uma coisa normal, uma coisa natural do ser humano, se encantar, ficar de boca aberta e querer saber mais e mais sobre como o outro mundo gira. Mas chega um ponto em que a curiosidade passa a ser falta de si próprio, falta de coragem de ser você ou coisas equivocadas do tipo. Chegou o momento do real motivo do texto. As pessoas acabam tão encantadas com as coisas novas, que acaba deixando sua essência de lado, acaba deixando seu real eu pra trás e começa a fingir ser o que não é. E isso me incomoda, pessoas tão maravilhosas que acabaram blindadas por umas coisas tão fúteis e desnecessárias.
Não me digo fora disso, já fui assim, já passei por isso, mas não na proporção que hoje vejo as pessoas serem. Alguns eu já esperava de fato sim essa atitude com isso,  e o mais engraçado é o modo como esses se portam perto dos "uou sem limites", se montam mesmo, falam firme, com certeza das coisas, parecem até políticos em tempo de eleição, lutam entre si por atenção, pra entrar no "grupo" dos veteranos, dos perdidos até. E quando longe destes estão, pobres crianças, desmontam, o carnaval acaba, e a mamãe chega com a chupeta. Todos no fundo estão sim fingindo ser o que não são, acabam perdendo o que eram, acabam interrompendo seus crescimento emocional, espiritual e o crescimento nos acontecimentos da vida, antecipam as coisas. Acabam com seu futuro.
Isso me aborrece, muito! É como um estupro de vulnerável. Tão ingênuos, tão infantis e de uma hora pra outra se fecham, se auto-estupram, se humilham por... Por NADA. Estão tão alienados em querer "ser como ele(a)" que acabam esquecendo os cheiros e os gostos próprios, acabam sendo robôs sem vida, sem dono, mas por quê sem dono? O "bam bam bam" não tá nem aí pros alienados, ele tem a vida dele, tem as histórias e os ciclos de amizade fechados, sabe o que quer e realmente com criança não quer tratar, e ao perceber tudo isso de alienação por parte dos novatos, acabam rindo por fora e por dentro, riem na cara mesmo. E eles não estão errados! Quando se tem conceitos opiniões formadas sobre as coisas, não importa o quão mais velho, o quão mais experiente, o quão mais novo o mundo/pessoa é! Pode haver interação sem alienação, como o título do texto propõe: não é uma questão pessoal, mas sim opcional! As pessoas que se deixam levar por isso escolheram isso, e infelizmente num futuro de oito, dez meses, vão ver que não valeu a pena nada disso de fingir ser o que não são. Ser o que se é vale mais, infelizmente não perceberam isso.
E sim, pra mim isso é uma questão opcional, com volta claro, mas que causa dependência. Como drogas mesmo. Não hei de aprofundar mais no assunto. Mas digo: essas pessoas que mudaram, que estão em processo de mudança por causa de um "título" ao lado dos "ê laia das experiências" me enjoam, já me enojavam, agora então... Estão pútridos pra mim.

Igor Passos

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